terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Doenças que o ZIKA Vírus pode provocar




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Apesar da Zika ser uma doença que gera sintomas mais brandos que a dengue e com rápida recuperação, a infecção pelo Zika vírus pode causar algumas complicações como desenvolvimento de microcefalia em bebês, e outras alterações como a Síndrome de Guillain-Barré, que é uma doença neurológica, e o aumento da gravidade do Lúpus, uma doença autoimune.
No entanto, estas doenças são raras e não afetam todas as pessoas infectadas com o Zika vírus.

Entenda porque o Zika pode ser grave

O Zika vírus pode ser grave porque não é eliminado do organismo depois da contaminação, e afeta no sistema imune provocando doenças que podem surgir meses após a infecção. As principais doenças relacionadas ao Zika são:

Micocefalia

Acredita-se que a microcefalia possa acontecer devido a uma alteração no sistema imune que faz com que o vírus possa atravessar a placenta e chegar até o bebê causando má formação cerebral.
Por isso, as grávidas que tiveram Zika no início ou no fim da gravidez, podem ter bebês com microcefalia, uma condição que impede o crescimento do cérebro dos bebês, deixando-os gravemente afetados.

Síndrome de ​Guillain- Barré

A Síndrome de Guillain-Barré pode acontecer porque após a infecção pelo vírus, o sistema imune engana-se e começa a atacar as células sadias do corpo. Neste caso, as células afetadas são as do sistema nervoso, que deixam de possuir a bainha de mielina, que é a principal característica do Guillain- Barré.
Após os Sintomas do Zika vírus diminuírem e serem controlados, podem surgir sensação de formigamento em algumas áreas do corpo e fraqueza nos braços e nas pernas, que indicam a Síndrome de guillain-barré.

Lúpus

Apesar de aparentemente não causar Lúpus, já foi registrada a morte de um paciente diagnosticado com Lúpus há vários anos, após a infecção com o Zika vírus. Por isso, embora não se saiba exatamente qual é a ligação entre esta doença e o lúpus, o que se sabe é que o lúpus, é uma doença autoimune, onde as células de defesa atacam o próprio corpo, e existe a suspeita de que a infecção que o mosquito provoca possa enfraquecer ainda mais o organismo, sendo potencialmente fatal.
Existe também a suspeita de que o Zika vírus possa ser transmitido pelo sangue, durante o trabalho de parto e também através do leite materno e da relação sexual sem camisinha, mas estas formas de transmissão ainda não foram comprovadas.
Assim, a melhor forma de evitar a Zika e as doenças que ela pode provocar, é evitar a picada do mosquito, combatendo a sua proliferação e adotando medidas como usar repelente, além de tomar suplemento de vitaminas do complexo B, que podem atuar como repelente natural, espantando o Aedes Aegypt. Assista mais dicas em:

Cássia Marcelo - biodesign_consultoria@hotmail.com
Formação Góiz / México 2011
Formação José Cruz Casillas / Brasil - janeiro 2012
Extensão José Cruz Casillas / Brasil - Julho 2012
Extensão Mena Flores / Argentina 2012
Extensão José Cruz Casillas / Janeiro 2013
Instrutora e Coordenadora de Curso BEM- BIOENERGIA MAGNÉTICA


    ZIKA VÍRUS

    Sintomas causados pelo Zika vírus


    ​Os sintomas do Zika vírus incluem febre, dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da kdengue, e os sintomas normalmente surgem 10 dias após a picada.
    O Zika vírus não é contagioso, e por isso não passa de uma pessoa para outra. A única forma de pegar esta doença é sendo picado pelo mosquito. No entanto, se um mosquito que não tem o Zika vírus picar uma pessoa que está com Zika, ele é contaminado e começa a passar a doença para outras pessoas através de sua picada.

    Confira todos os sintomas para saber se está com Zika vírus

    Os sintomas do Zika vírus são semelhantes aos da Dengue, porém, o Zika vírus é mais fraco e por isso, os sintomas são mais leves e desaparecem entre 4 a 7 dias, porém é importante ir ao médico para confirmar se realmente está com Zika.
    Inicialmente, os sintomas podem ser confundidos com uma simples gripe, provocando:
    • Febre, entre 37,8°C e 38,5°C;
    • Dor nas articulações, principalmente das mãos e pés;
    • Dor nos músculos do corpo;
    • Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos olhos;
    • Conjuntivite, que é uma inflamação do olho e que provoca cor avermelhada dos olhos, sensação de picada que leva a lacrimejar, inchaço das pálpebras e secreção amarela;
    • Hipersensibilidade nos olhos, e maior sensibilidade à luz do dia;
    • Manchas vermelhas na pele, que inciam na face e que se podem espalhar pelo corpo e, que podem ser confundidas com sarampo;
    • Cansaço físico e mental.
    Além destes sintomas, também pode-se observar, com menos frequência, problemas digestivos, como dor no abdômen, náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre, aftas e conceira pelo corpo. Se tem algum destes sintomas, veja: Como saber se está com Zika vírus. 

    Transmissão do Zika vírus

    O Zika vírus é transmito aos humanos através de picadas do inseto Aedes Aegypti, que geralmente picam ao final da tarde e à noite.
    O vírus pode passar de mãe para filho durante a gravidez provocando um grave doença chamada microcefalia, mas também existe a suspeita de que o Zika possa ser transmitido através do leite materno, fazendo com que o bebê desenvolva os sintomas de Zika e também através do contato íntimo sem camisinha, mas estas hipóteses não estão confirmadas e parecem ser muito raras.
    Se estiver grávida ou amamentando fale com o médico e siga todas as suas orientações.
    O Zika vírus é da mesma família dos causadores da Dengue e da Febre Chikungunya, causando sintomas semelhantes, porém menos intensos, mas suas consequências podem ser muito graves. Veja O que fazer para evitar o Zika vírus.

    Como tratar o Zika vírus

    O tratamento para Zika vírus é muito semelhante ao da dengue, no entanto, em caso de Zika vírus, o médico pode indicar:
    • Tomar remédios para dor e febre, como Paracetamol ou Dipirona, de 8 em 8 horas;
    • Tomar anti-infamatórios, como Ibuprofeno, de 8 em 8 horas, para diminuir as dores nas articulações e nos músculos;
    • Aplicar um colírio nos olhos 3 a 6 vezes ao dia, como os lubrificantes
    • Usar remédios anti-alérgicos, como Loratadina, Cetirizina ou Hidroxizina.
    Além dos remédios, é importante descansar durante 7 dias e fazer uma alimentação rica em vitaminas e minerais, além de beber muita água, para se recuperar mais rápido.
    Os remédios que contém ácido acetil salicílico não devem ser utilizados, assim como ocorre em caso de dengue, porque eles podem aumentar o risco de hemorragias. Veja exemplos de remédios contraindicados nessas duas doenças em: Remédios para dengue.
    Veja o que pode fazer para se proteger do Aedes Aegypt:

    Complicações do Zika vírus

    Apesar de normalmente o Zika vírus ser mais brando que a dengue, em algumas pessoas podem surgir complicações como microcefalia nos bebês de mulheres infectadas durante a gravidez e síndrome de Guillain- Barré, por exemplo. Entenda como o Zika pode ser grave.
    Por isso, se além dos sintomas típicos do Zika, a pessoa apresentar alguma alteração ou agravamento dos sintomas deve ir ao médico o mais rápido possível para realizar exames que possam confirmar estas outras doenças.

    segunda-feira, 15 de junho de 2015

    VÍRUS EBOLA



    Semana passada, trouxemos a aterrorizante notícia de que o vírus Ebola vivia dentro do olho de um paciente curado, mesmo após o vírus ter sido eliminado do restante do corpo dele. Isso não deveria ter sido uma surpresa, no entanto, já que vírus ficam escondidos em partes do nosso corpo que não esperamos. Inclusive, somos reservatórios ambulantes de vírus.E isso não ocorre com doenças raras como Ebola. Já teve catapora antes? Ou herpes? O herpesvírus que causa estas duas doenças fica dentro das suas células nervosas para o resto da vida. E eles fazem isso porque o seu sistema imunológico não consegue alcançá-las lá.




    De fato, os vírus geralmente se escondem em “pontos cegos” do sistema imunológico. Isso geralmente significa duas coisas: 1) eles infectam áreas do corpo que não estão sob total controle do sistema imunológico, ou 2) eles ficam inativos dentro de células para que o seu sistema imunológico não possa detectá-los.


    Os vírus conseguem fazer isso porque são minúsculos e simples. Eles são pequenos pedaços de material genético — RNA e DNA — protegidos por proteína. Diferente de outros micróbios, eles não podem se reproduzir sozinhos, então precisam atacar outras células para invadir seu mecanismo de produzir proteínas a fim de se replicarem. No geral, nosso sistema imunológico está lá para lutar contra isso; mas, em alguns casos, não.
    Privilégio imunológico


    Os vírus ficam escondidos nos nossos corpos explorando alguma vulnerabilidade em nossos sistema imunológico. Esta vulnerabilidade – chamada de “privilégio imunológico” – vem de uma antiga observação que o transplante de tecidos de terceiros em certas partes do corpo não desencadeia uma resposta natural do sistema imunológico.


    Isso inclui o cérebro, a medula espinhal e os olhos. Cientistas acreditam que essas partes do corpo são delicadas e importantes demais para lidarem com a inflamação causada pela ação do sistema imunológico.


    Mas estas partes do corpo — vitais para a nossa sobrevivência individual — não são completamente indefesas. O olho, que é diretamente exposto ao mundo exterior, tem opróprio sistema imunológico que luta contra patógenos enquanto limita a inflamação. O cérebro, por sua vez, tem um exército de células chamadas micróglia, que devoram patógenos e neruônios danificados.


    A barreira hematoencefálica, que acreditava-se manter o sistema imunológico fora do cérebro, é porosa a algumas células do sistema. Então a ideia do privilégio imunológico não é tão absoluta quanto os cientistas acreditavam, mas estas ainda são áreas do corpo nas quais os vírus encontram um patrulhamento menor do sistema imunológico.


    Isso ajuda a entender porque o Ebola se enconde nos olhos. O vírus também pode serencontrado nos testículos por meses, porque essa é outra área de privilégio imunológico.
    Vírus que adormecem escondidos dentro de células


    Alguns vírus se escondem basicamente se fingindo de mortos dentro das células. A catapora e a herpes zóster, por exemplo, são causadas pelo mesmo vírus, o Vírus Varicela-Zóster (VVZ). E ainda assim a catapora e a herpes zóster parecem diferentes: você fica com bolhas vermelhas que coçam na catapora, e manchas avermelhadas isoladas e dores nos nervos no zóster. As duas parecem doenças inteiramente distintas porque, na herpes, o vírus se esconde no corpo.


    Conforme o seu sistema imunológico luta contra a VVZ, o vírus recua para dentro das suas células nervosas. Ali, ele para de invadir a máquina molecular das células e para de se reproduzir. Estes segmentos de DNA viral apenas ficam por ali, escondidos até algo os acordarem. Pode ser algum tipo de estresse ou alguma alteração de saúde. É aí que a VVZ ataca novamente, se espalhando pelos nervos e causando a vermelhidão característica da zóster.


    A VVZ é da família do herpesvírus, que possui a habilidade de se esconder dormente em células. Isso inclui o Herpesvírus Simplex 1 e 2, que causam feridas na boca e nos órgãos genitais, e também as variantes que causam mononucleose infecciosa, também conhecida por doença do beijo. Nos casos de herpesvírus simplex, cientistas descobriram que certos genes ficam mais ativos quando o vírus está dormente.


    Outros vírus, como o HIV, podem integrar o próprio código genético ao DNA das células sem muitos problemas. Isso, como você deve imaginar, os torna extremamente difícil de serem removidos.


    No entanto, nem todos os vírus integrados aos nossos genomas são perversos. 8% do nosso genoma vem de vírus e, em alguns casos, nós reaproveitamos estes genes virais para nosso próprio uso.
    Como se livrar de um vírus latente


    A resposta curta é: ainda não sabemos ao certo. Mas estamos tentando.


    No caso do privilégio imunológico, médicos tentam de todas as formas administrar remédios antivirais que podem atravessar as barreiras protetoras do cérebro e dos olhos para neutralizar o vírus.


    O paciente com Ebola no olho se recuperou depois de tomar uma droga antiviral experimental e uma série de esteroides, mas é difícil saber se um remédio servirá bem para a retirada de um vírus. E, como o olho tem um sistema imunológico próprio, é possível que vírus presentes nessas áreas possam ser eliminados de forma natural.


    No caso de vírus latentes se escondendo em células, cientistas atraem o vírus para fora do esconderijo. A herpes, por exemplo, passa por ciclos de latência e surtos. Pesquisadores estudam genes que permitem ao vírus se fingir de morto, na esperança de descobrir como ativá-lo novamente. Quando acordado, o vírus fica muito mais fácil de ser eliminado com remédios antivirais.


    É também possível que um dia possamos silenciar estes vírus inteiramente com o uso de ferramentas moleculares, que neutralizam o material genético destes vírus.


    Uma ferramente molecular que tem sido bastante notícia é a CRISPR/Cas9, que pode ir atrás de vírus que já se integraram ao genoma. A CRISPR/Cas9 é uma ferramenta natural de edição de genoma, presente no sistema imunológico de bactérias para neutralizar vírus. Cientistas recentemente mostraram que ela poderia ser usada para retirar HIV dormente de células humanas.


    Humanos e vírus estão em uma luta de braço de ferro que já dura há milhares de anos, conforme o nosso sistema imunológico encontra melhores maneiras de combatê-los — e eles encontraram melhores maneiras de explorar nossas vulnerabilidades. Mas um dia nós talvez sairemos dessa.


    Tudo depende se iremos entender os vírus bem o suficiente para colocar contra eles as defesas deles, eliminando-os com o código genético que os permite se esconder dentro de nós.


    Cássia Marcelo - biodesign_consultoria@hotmail.com
    Formação Góiz / México 2011
    Formação José Cruz Casillas / Brasil - janeiro 2012
    Extensão José Cruz Casillas / Brasil - Julho 2012
    Extensão Mena Flores / Argentina 2012
    Extensão José Cruz Casillas / Janeiro 2013
    Instrutora e Coordenadora de Curso BEM- BIOENERGIA MAGNÉTICA









    VERMES E SEUS SINTOMAS


    Resultado de imagem para vermes
    CAPÍTULO 12: VERMES: ASQUELMINTOS NEMATÓDEOS
    ÁSCARIS, OXIÚROS, DIENTAMOEBA FRAGILIS, ANCILÓSTOMOS, LARVA MIGRANS,FILÁRIAS, DIROFILÁRIA, ONCOCERCOS, ANISAKIS, TRIQUINA, TRICUROS,ESTRONGILÓIDES

    LOMBRIGAS
    Ascaris lumbricoides

    Lombrigas são cobrinhas redondas, leitosas ou rosadas, que medem 20 a 40 centímetros, têm vida sexual, liberam até 200.000 ovos por dia e duram em média um ano. Vivem no intestino delgado (jejuno e íleo) e se alimentam do quimo intestinal, isto é, daquilo em que se transformou a comida depois de sair do estômago. O diagnóstico é feito pela presença de ovos nas fezes. A transmissão se dá pelos ovos, que saem de um hospedeiro e entram em outro através de água, mãos, comida ou poeira contaminadas; moscas e baratas ajudam no transporte

    Ciclo de vida: os ovos se abrem no intestino delgado e liberam larvas, que logo penetram nas paredes intestinais, mergulham na corrente sanguínea e seguem nela até os pulmões; ali desembarcam e passam a percorrer as vias respiratórias até atingir a traquéia e a faringe, por onde descem até chegar de novo ao intestino delgado, onde em 60 dias se tornam sexualmente ativas e começam a reprodução.

    Os sintomas só aparecem quando a infecção é média (30 a 40 lombrigas) ou grande (mais de 100), e são: irritabilidade, desconforto, indigestão e fraqueza; olheiras, ranger de dentes à noite, coceira no nariz, edema, urticária, manchas claras circulares (panos) na pele, convulsões epileptiformes e alergias diversas; irritação na parede intestinal; inquietação e sobressaltos no sono, apetite irregular, perda de peso, cólicas súbitas ou desconforto intestinal, às vezes diarréia; tosse e coriza; anemia e desnutrição.

    Sem tratamento, a população de lombrigas pode crescer a ponto de obstruir o intestino (é o chamado "bolo de lombrigas"). A passagem das larvas pelos pulmões provoca hemorragia nos delicados vasos sanguíneos, o que gera uma resposta inflamatória com edema, e a consequência provável é acúmulo de líquido nos pulmões e pneumonia, muitas vezes fatal. Mais: lombrigas invadem e bloqueiam os dutos pancreáticos ou biliares, causando pancreatite e hepatite agudas; perfuram o intestino delgado e provocam peritonite de consequências imprevisíveis.

    Saem pelas fezes ou pela boca quando a criança tem febre. Às vezes sobem até os tubos respiratórios e provocam engasgo. Também são sensíveis a anestesia – há pacientes cirúrgicos que, na sala de recuperação, botam pela boca e até pelo nariz os vermes que abandonam o corpo.

    Intestino preso pode fazer os ovos amadurecerem e eclodirem dentro do próprio hospedeiro, multiplicando por milhares as chances de problemas graves.

    Quando o vermífugo é impróprio ou a dose é muito pequena as lombrigas fogem pelo primeiro buraco que aparece: vão para o apêndice cecal, causando apendicite aguda; obstruem o canal-colédoco (que liga o fígado ao duodeno), causando hepatite aguda; entopem o canal de Wirsung, causando pancreatite aguda; ou saem pelos orifícios da cabeça, que Deus nos livre.

    OXIÚROS
    Enterobius vermicularis

    Oxiúros são brancos, finos como fios de linha, medem 1 centímetro de comprimento. Normalmente vivem no intestino grosso (ceco e apêndice), mas também são encontrados na vagina, no útero e na bexiga das mulheres.

    As fêmeas deixam milhares de ovos ao redor do ânus, causando coceira e prurido, principalmente à noite. A auto-reinfestação e infestação geral da família acontecem pelas mãos, e principalmente unhas, que vão lá coçar e voltam cheias de ovinhos invisíveis que se espalham no ar, nos objetos, na tampa do vaso sanitário; podem ser ingeridos ou inalados; amadurecem no intestino delgado e abrem-se soltando larvas que viajam para o cécum, no intestino grosso; as larvas adultas copulam, põem ovos e repetem o ciclo.

    Outros sintomas: sono agitado, palidez, falta de apetite, dor de estômago e corrimento vaginal com intensa coceira se os vermes conseguirem migrar para a vulva. Provocam alterações súbitas de humor durante a lua nova.

    Não se faz exame de fezes para oxiúros; o teste é feito com uma fita adesiva – apertar um pedaço da fita sobre o ânus durante alguns segundos; retirar, colar na lâmina e olhar no microscópio. Usar um plástico na mão para evitar (re)infecção.

    Se alguém da casa tem oxiúros, é provável que todos tenham. O tratamento deve ser coletivo, e é importante fazer uma higiene radical no banheiro, bem como em lençóis, toalhas, assentos e roupas. Como sempre, é fundamental lavar as mãos antes de comer, usar unhas curtas, não roê-las...

    Vaselina pura, dentro e ao redor do ânus, melhora a coceira, e dizem que a aplicação do vermífugo é mais eficiente no último quarto de lua.

    DIENTAMOEBA FRAGILIS

    É um protozoário minúsculo, muito difícil de diagnosticar, que entra no organismo junto com os ovos de oxiúros. Provoca cólicas freqüentes, dores abdominais, fezes pastosas uma ou mais vezes por dia e intolerância a alimentos como chocolate e cerveja, o que pode levar o diagnóstico para o fígado. Para confirmar suspeitas de Dientamoeba é preciso colher as fezes no laboratório e examiná-las ainda quentes.

    ANCILÓSTOMOS (AMARELÃO)
    Necator americanus e Ancylostoma duodenale

    Esta é a verminose dos que andam descalços, e o apelido de Amarelão descreve a situação de uma criança anêmica, que provavelmente come terra e é barriguda porque também tem lombrigas. O amarelão é causado principalmente por Necator americanus e Ancylostoma duodenale, cujas larvas entram pelos pés ou pernas do hospedeiro, provocando uma coceirinha na hora. Levam de cinco a trinta minutos para entrar e mais alguns dias para viajar até os pulmões pela circulação sanguínea. Nesse estágio o sintoma é uma tosse seca, com ou sem sangue. As larvas saem das vias respiratórias com a tosse e são engolidas, pelo próprio hospedeiro ou por quem recebe os perdigotos. Quando chegam ao intestino delgado se tornam adultas. Medem 1 centímetro e têm na boca vários dentes em forma de gancho, que usam para perfurar a mucosa intestinal e se alimentar de sangue. O macho e a fêmea copulam e ela pode produzir de 10 mil a 25 mil ovos por dia, que saem com as fezes e se abrem dois dias depois, liberando as larvas.

    Calcula-se em 800 milhões o número de pessoas infectadas atualmente no mundo. Cada uma hospeda mil ou mais vermes do amarelão, podendo perder para eles até um copo (200 ml) de sangue por dia. O resultado disso é uma grave anemia, que mata crianças e pode levar adultos a muitas outras complicações.

    As larvas das espécies A. caninum e A. braziliense infectam, respectivamente, cães e gatos. Podem penetrar nos tecidos humanos, mas não conseguem virar vermes adultos. Ficam migrando nos tecidos durante semanas ou meses, caracterizando, junto com a Toxocara, o que se chama de Larva migrans ou bicho geográfico.

    LARVA MIGRANS
    Toxocara canis, T. cati, Dipylidium caninum, Ancylostoma caninum, A. braziliense

    Qualquer um desses vermes provoca a mesma doença - a Larva migrans é exatamente o que o nome sugere, uma larva migrando pelo corpo do hospedeiro errado; só viraria adulta nos intestinos de cães e gatos. O contágio se dá através de ovos em solos contaminados pelas fezes dos animais. O período de incubação dentro do corpo humano varia de semanas a meses após a ingestão do ovo.

    A larva migrans cutânea invade só a pele, causando erupções geralmente nos pés, pernas e nádegas; os primeiros sinais são irritação ou bolhinhas a partir das quais vão surgindo túneis subcutâneos bem visíveis, de diferentes desenhos e comprimentos, que aumentam um centímetro por dia e motivam o apelido de bicho geográfico.

    A larva migrans visceral se aprofunda e afeta os pulmões, provocando sintomas tipo bronquite, asma, tosse, coriza e febre; o fígado aumenta de tamanho e a eosinofilia vai de moderada a importante; as larvas podem invadir olhos, coração e sistema nervoso central.

    Os sintomas são perda de apetite, febre, tosse, nariz escorrendo, erupções na pele, fígado e baço aumentados, dores abdominais, lesões oculares e problemas de visão.

    FILÁRIAS
    Wuchereria bancrofti

    Há vários tipos de filárias, vermes fininhos que parasitam os sistemas circulatório e linfático, os músculos e as cavidades serosas. W. bancroftié a filária que causa a doença conhecida como elefantíase. O verme adulto mora nos gânglios linfáticos dos humanos, e a fêmea produz e libera no sangue microfilárias, que são embriões avançados. Quando algum mosquito transmissor pica o hospedeiro ingere as microfilárias, que dentro dele se transformam em larvas infectantes e invadem outro humano através da pele quando o mosquito pousa. Entram no sistema linfático, vão para os nódulos e repetem o ciclo.

    Os principais mosquitos transmissores são os anofelinos, também vetores da malária, e o Culex pipiens fatigans. O diagnóstico é feito através de exame de sangue, colhido à noite.

    Infestações repetidas podem bloquear os dutos e gânglios linfáticos, levando a acúmulo de linfa e edema dos tecidos. Os vermes adultos tendem a preferir os gânglios da virilha, então a doença é freqüentemente marcada por grande desfiguração dos genitais e das pernas.

    O parasita Brugia malayi é muito semelhante à Wuchereria bancrofti e também causa elefantíase. A ocorrência maior da doença é na África central e no sul e sudeste da Ásia.

    DIROFILÁRIA
    Dirofilaria immitis

    É um verme canino por excelência, mas dá em outros animais e é freqüente em humanos. O ciclo de transmissão depende de mosquitos de muitas espécies, entre elas Aedes, Culex e Mansonia. Os parasitas adultos são grandes, medindo até 25 cm de comprimento; vivem tipicamente na artéria pulmonar de cães e gatos e no lado direito do coração, provocando insuficiência respiratória, tosse crônica, vômitos e inflamação do músculo cardíaco; podem matar. As microfilárias são encontradas no sangue.

    Nos humanos, a dirofilária é considerada um dos mais importantes parasitas zoonóticos (que transmitem doenças de outros animais). Um caso recente, publicado na Internet, conta de um homem de 40 anos que foi para o hospital com dores muito fortes do lado esquerdo do peito. Os exames mostraram uma massa isolada do tamanho de uma bola de tênis na parte de baixo de seu pulmão esquerdo, que à primeira vista foi considerada um tumor. Abriu-se e era uma dirofilária.

    ONCOCERCOS
    Onchocerca vulvulus

    É a filária da pele e dos olhos, e a doença, oncocercose, tem o nome popular de "cegueira dos rios". Dá em muitas partes do mundo – África, Arábia, América Central, México e norte da América do Sul, e só na África se calcula que 18 milhões de pessoas estejam infectadas. O transmissor é o borrachudo, um mosquitinho preto da espécieSimulium, que ganha as microfilárias quando pica um humano doente. Dentro dele elas se desenvolvem e já são larvas infectantes quando ele pica o próximo humano. Ao contrário da maioria, estas não migram: ficam ali mesmo, no lugar da picada, e vão crescendo. A resposta do hospedeiro vem rápida e forma uma cápsula fibrosa em volta dos vermes, que assim mesmo podem chegar a 50 cm de comprimento. Essa cápsula tem a aparência de um nódulo subcutâneo; lá dentro a fêmea produz microfilárias, que se morrerem na pele causam uma dermatite severa acompanhada de despigmentação, e se morrerem nos olhos, para onde migram freqüentemente, causam cegueira. Em regiões onde a doença é endêmica, 30 a 40% da população não enxergam. O apelido de cegueira dos rios se deve ao fato de que os mosquitos borrachudos se desenvolvem nas margens dos rios.

    No Brasil a oncocercose ocorre especialmente na Amazônia, onde os índios yanomamis vêm sendo as principais vítimas. (atualização 2010)

    ANISAKIS
    Anisakis spp.

    Estes são parasitas do estômago, às vezes do intestino, de mamíferos marinhos. Produzem ovos que saem nas fezes do hospedeiro e são ingeridos por um crustáceo, dentro do qual soltam larvas. O hospedeiro definitivo é infectado de duas formas: quando ingere crustáceos infectados, ou quando come o peixe que ingeriu o crustáceo – as larvas se hospedam temporariamente na carne do peixe.

    Para os humanos, o perigo é ingerir as larvas junto com o peixe cru, salgado ou marinado. Congelar mata as larvas, cozinhar também, mas se o peixe não for bem cozido, as larvas continuam vivas.

    Anisakíase gástrica ou intestinal pode dar sintomas como dor aguda, náusea e vômito. Dor de estômago logo depois de comer peixe cru pode ser uma larva penetrando nas mucosas estomacais, onde vai causar úlcera e hemorragia. Às vezes ela desce e penetra na parede do íleo, que é a última parte do intestino delgado. Há casos em que o verme adulto perfurou o intestino delgado, causando peritonite fatal.

    Quando for comer sushi e sashimi, olho no peixe. Colocando os filezinhos contra a luz você veria as larvas, mas também estragaria o prato. Que fazer? Comer bastante wasabi (pasta de raiz-
    forte) e gengibre: são substâncias quentes, fortes e tóxicas para as larvas.

    TRIQUINA
    Trichinella spiralis

    Este é um verme comum em muitos animais. A contaminação de humanos se dá quando as larvas são ingeridas junto com carne crua ou mal cozida. Em poucas semanas elas se tornam vermes adultos; os machos morrem depois de fertilizar as fêmeas, que também morrem depois de parirem as larvinhas. Estas entram na corrente sanguínea do hospedeiro e acabam chegando aos músculos, onde ficam vivendo até serem comidas por alguém, e repete-se o ciclo. Sua presença nos músculos incomoda muito e dói, embora não seja grave. Com freqüência instalam-se no diafragma, grande músculo que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal, provocando um mal-estar insuportável que acaba exigindo hospitalização. A dra. Clark suspeita de que as larvas da triquina na pele é que dão acne.

    No Brasil, a contaminação costuma se dar pela carne de porco mal cozida (incluindo salsichas, lingüiça, patês, salgados e defumados).

    Os primeiros sintomas, sete a dez dias após a infecção: perda de apetite, náusea, vômitos, diarréia e cólicas abdominais.

    Nos estágios posteriores, rosto e pálpebras inchados, dores musculares, pele ardendo e coçando, suores, febre alta com calafrios, pequenas manchas pretas ou azuis na pele, hemorragia no branco dos olhos.

    No estágio final os sintomas regridem, mas alguns tecidos musculares permanecem infectados por cistos minúsculos.

    Nas crianças, a infecção avançada pode provocar perturbações cardíacas, respiratórias e do sistema nervoso.

    TRICUROS, TRICOCÉFALOS
    Trichuris trichiura e T. vulpis

    Existem mais ou menos 60 espécies de tricurídeos que infectam mamíferos; dentre eles, o Trichuris trichiura afeta especialmente humanos e o Trichuris vulpis prefere os caninos, embora infecte humanos também. Ambos são parecidíssimos e têm os ovos idênticos. Seu corpo mais fino na porção anterior se enterra nas células do intestino grosso do hospedeiro; vivem vários anos; a fêmea, que cresce até 50 cm, pode pôr mais de 10 mil ovos por dia. Esses ovos saem nas fezes do hospedeiro e se tornam infectantes três semanas depois, mas só se abrem no intestino delgado de alguém, deixando sair as larvas que migram para o intestino grosso e se tornam vermes adultos.

    Produzem sintomas leves, como disenteria ou diarréia ocasionais, e graves, como anemia e prolapso retal. Infestações grandes em crianças atrasam o desenvolvimento físico e mental.

    ESTRONGILÓIDES
    Strongyloides stercoralis

    Este é diferente: parasita o intestino delgado humano mas pode ter vida livre e procriar na terra. As larvas saem de um hospedeiro junto com as fezes e entram em outro pela pele dos pés. São carregadas pela corrente sanguínea até a região dos pulmões, invadem a traquéia, migram para o trato digestivo e se instalam no intestino delgado para amadurecer e produzir ovinhos.

    Somente fêmeas são encontradas nos tecidos superficiais do intestino delgado humano. Elas produzem outras larvas por partenogênese, sem fertilização, e estas saem nas fezes do hospedeiro. A presença de uma larva nematódea nas fezes é que caracteriza a estrongiloidíase. Uma vez do lado de fora, algumas larvas se desenvolvem para a vida livre e outras se reafirmam parasitárias. As livres vão completar seu desenvolvimento no solo e amadurecer como machos e fêmeas que copulam e produzem mais larvas, algumas livres e outras parasitárias.

    Quando o hospedeiro tem o intestino preso, as larvinhas que já iam sair permanecem no trato intestinal tempo bastante para se desenvolver até o estágio infectante; atravessam as paredes do intestino, entram na circulação e se desenvolvem como se tivessem penetrado na pele. Essa auto-infecção pode provocar sintomas fortíssimos, já que o número de larvas é sempre muito grande

    Cássia Marcelo - biodesign_consultoria@hotmail.com

    Formação Góiz / México 2011
    Formação José Cruz Casillas / Brasil - janeiro 2012
    Extensão José Cruz Casillas / Brasil - Julho 2012
    Extensão Mena Flores / Argentina 2012
    Extensão José Cruz Casillas / Janeiro 2013
    Instrutora e Coordenadora de Curso BEM- BIOENERGIA MAGNÉTICA