quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

DIVERTICULITE/ DIVERTICULOSE/ ABCESSO INTESTINAL - Tratamento com Bioenergia Magnética/ Biomagnetismo - Campinas/ Brasil


Mulher 62 anos. Remoção cirúrgica de um abcesso no intestino na altura do Sigmoide. Na cirurgia foi retirado útero e ovários. Chegou para tratamento co a Bioenergia Magnética com dores, desconfortos abdominais e volume abdominal. Seu médico pediu um acompanhamento frequente, pois havia o risco de um agravamento dos sintomas com o tempo.
Tratamento por 3 meses eliminando um conjunto complexo de pares associados (protocolo de rastreio - Bioenergia magnética/ Biomagnetismo). Todos os desconfortos foram eliminados.
Foi solicitado que retornasse apenas em 4 meses para acompanhamento, mas prefere fazer retornos mensais; pois sente-se muito bem com a técnica.


Cássia Marcelo - biodesign_consultoria@hotmail.com
Formação Góiz / México 2011
Formação José Cruz Casillas / Brasil - janeiro 2012
Extensão José Cruz Casillas / Brasil - Julho 2012
Extensão Mena Flores / Argentina 2012
Extensão José Cruz Casillas / Janeiro 2013

DIVERTICULITE | DIVERTICULOSE | Sintomas e tratamento

27 DE JULHO DE 2010 PEDRO PINHEIRO
A diverticulite é uma doença que ocorre quando um ou mais divertículos do intestino tornam-se inflamados ou infectados
O que é um divertículo?
Um divertículo é uma pequena bolsa que se forma na parede do intestino grosso (cólon), semelhante a um dedo de luva, como pode ser visto na ilustração abaixo.

Um divertículo costuma ter entre 0,5 e 1cm e se forma principalmente na porção final do intestino (cólon descendente e sigmoide). Os divertículos costumam surgir nas regiões da musculatura do cólon onde há vasos sanguíneos. Esta informação que será importante quando discutirmos a parte dos sintomas.
Divertículo
Todo paciente que apresenta pelo menos um divertículo identificado algum exame diagnóstico, seja radiológico ou endoscópico, é considerado como portador de doença diverticular, ou simplesmente, diverticulose.
Por que surgem os divertículos?
Os divertículos parecem surgir por uma fraqueza na parede do cólon associado a anos de aumento da pressão dentro do intestino. Os principais fatores de risco são a idade, que favorece o enfraquecimento da musculatura do intestino, e uma alimentação pobre em fibras, que além de favorecer a constipação intestinal, também contribui para formação de fezes de pequeno volume e não moldadas, o que aumenta o trabalho do cólon para empurrá-las em direção ao reto e ânus.
Outros fatores de risco conhecidos são a obesidade e o sedentarismo.
Aproximadamente 30% das pessoas acima de 60 anos e mais de 60% das pessoas acima de 80 anos possuem divertículos.
O que é diverticulite?

Divertículo
A maioria dos paciente com diverticulose não apresenta nenhum sintoma e, muitas vezes, sequer sabe ser portadora de doença diverticular. A diverticulite surge quando um dos divertículos fica inflamado. Diverticulite = inflamação do divertículo. Para um melhor entendimento dos conceitos deste texto, sugiro a leitura de: O QUE É INFLAMAÇÃO?.
Admite-se atualmente que a principal causa para a diverticulite seja a obstrução do divertículo por pequenos pedaços de fezes, que favorecem a proliferação de bactérias dentro mesmo.
Não há nenhuma comprovação científica de que comer amendoins, sementes, milho, pipoca ou outros alimentos deste tamanho possam causar obstrução dos divertículos levando a diverticulite. Isto é apenas um mito e pacientes com divertículos não precisam evitar este tipo de alimentação.
Sintomas da diverticulite
A diverticulite é muitas vezes chamada de “apendicite do lado esquerdo”. Os sintomas podem ser muito parecidos, uma vez que o processo patológico é semelhante. Em geral, os sintomas são: mal estar, dor intensa na região inferior esquerda do abdômen, febre, alterações do ritmo intestinal, seja diarréia ou prisão de ventre, náuseas e vômitos. Eventualmente ocorre diverticulite no lado direito do intestino, um quadro que é clinicamente indistinguível de uma apendicite (leia: APENDICITE | Sintomas e causas).
Uma das complicações possíveis da diverticulite é a perfuração do divertículo inflamado levando ao contato do conteúdo intestinal (fezes) com a cavidade peritonial, o que causa uma intensa peritonite. Outra complicação temida é a formação de um abscesso dentro do divertículo, um quadro de difícil tratamento e que eleva o risco de rotura do divertículo.

Divertículo
Como dito no início deste texto, muitos divertículos se formam em áreas onde passam vasos sanguíneos, favorecendo a lesão destes e o surgimento de sangramento no intestino, manifestando-se clinicamente pela presença de sangue nas fezes (leia SANGUE NAS FEZES | HEMORRAGIA DIGESTIVA).
Uma complicação mais rara é a formação de fístulas, que é o aparecimento de uma comunicação entre dois órgãos. Por exemplo, se a diverticulite ocorre em uma área do intestino próxima da bexiga, a inflamação pode fazer com que essas duas áreas se grudem e criem um orifício entre elas (fístula) fazendo com que urina entre em contato com o intestino e fezes com a bexiga.
Diagnóstico da diverticulose / diverticulite
Divertículos assintomáticos costumam ser descobertos em exames radiológicos ou endoscópicos por acaso. Na maioria dos casos eles são identificados em colonoscopias realizadas para rastreio do câncer de cólon.
Quando há suspeitas de uma diverticulite em curso, o melhor exame diagnóstico é a tomografia computadorizada (TC) do abdômen. Nestes casos, a colonoscopia costuma ser feito somente após a resolução da inflamação para posterior avaliação e quantificação dos divertículos (leia: EXAME COLONOSCOPIA). Durante a fase aguda da diverticulite, há o temor de que procedimentos endoscópicos possam piorar a diverticulite e facilitar perfurações das áreas inflamadas.
A tomografia é capaz de diagnosticar não só a diverticulite como também abscessos e fístulas, caso estejam presentes. A ultrassonografia pode também ser usada como primeiro exame, antes da TC, pela facilidade e comodidade do procedimento.
Tratamento da diverticulite
Pacientes com diverticulose sem sintomas não precisam de nenhum tratamento. Indica-se apenas alterações na dieta de modo a consumirem mais fibras visando um aumento no volume das fezes o que teoricamente diminuiria o risco de obstrução dos divertículos e preveniria a formação de novas lesões.
Uma diverticulite leve pode ser tratada em casa com antibióticos e dieta restrita a líquidos. Em casos mais graves com febre alta, intensa dor abdominal e incapacidade de ingerir alimentos, a hospitalização e o uso de antibióticos por via venosa faz-se necessário.
Quando não há resposta ao tratamento clínico ou quando surgem complicações como perfurações e peritonite, indica-se cirurgia para lavagem do peritônio e remoção da área doente do cólon. Normalmente é preciso manter uma colostomia por alguns meses para deixar o intestino cicatrizar.
Autor do artigo
Pedro Pinheiro Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia.
Leia o texto original no site MD.Saúde: DIVERTICULITE | DIVERTICULOSE | Sintomas e tratamento http://www.mdsaude.com/2010/07/diverticulite-diverticulose-sintomas.html#ixzz21Z4zBqLx

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